Fábricas Triunfo – Video

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Para primeiro post deste ano, escolhi o video sobre a 2ª visita às antigas instalações das Fábricas Triunfo em Coimbra, desta vez à fábrica de Massas e Bolachas.
Esta empresa foi fundada a 1 de Fevereiro de 1923 por vários industriais de Coimbra, destacando-se de entre eles Adriano Viegas da Cunha Lucas, fundador também de outras empresas como a Auto-Industrial (1920), o Café-Restaurante Santa Cruz (1923), o Diário de Coimbra (1930) e outras empresas já desaparecidas.
A Triunfo possuía 4 fábricas, duas na Pedrulha – Coimbra (uma de Rações e outra de Massas e Bolachas). A terceira fábrica e sede, era no centro de Coimbra (junto à Estação Nova – Coimbra A) e a quarta em Mem Martins – Lisboa.

Nos dias de hoje, esta empresa adquirida entretanto pela multinacional Kraft, tem a denominação de “Kraft Foods Portugal Ibéria – Produtos Alimentares, Unipessoal, Lda.” e produz bolachas das marcas Belgas, Chipmix e todas as da Triunfo.

Informação adquirida no blog: Restos de Colecção

Cá fica o video…

Fábricas Triunfo from Caça Devolutos on Vimeo.

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Fascinam-me estes locais que têm tanta história para nos contar!

5 comentários

  1. Alberto Ricardo Neves Reis on

    A saída de Coimbra das emblemáticas Fábricas Triunfo, o encerramento, o desmantelamento e o abandono das suas instalações na cidade, devem-se ao Grupo Mello / Nutrinveste (Jorge de Mello / Manuel Alfredo Mello / Álvaro Barreto / Rui Horta e Costa), a quem Coimbra deve agradecer este atentado ao seu património. Após o período, do final dos anos 1970 aos anos 1980, de gestão danosa da dupla Sebastião Costa Rodrigues / Tomás Andrade Rocha, em que a empresa acumulou prejuízos, os accionistas tradicionais da Triunfo viram-se na necessidade de demitir a administração da empresa e contrataram uma sociedade de investimentos (a Incofina, do grupo Jorge de Mello) para os assessorar na alienação de parte do capital da Triunfo à empresa pública EPAC, então presidida por Jorge Rita, o que ocorreu em 1992. A Nutrinveste, então também uma empresa pública na órbita do IPE, teve instruções do Governo do Prof. Cavaco Silva (onde Álvaro Barreto, à data consultor estratega do grupo Mello, tinha grande influência) para também adquirir as acções da Triunfo que, numa acção especulativa, tinham acabado de ser compradas por Joe Berardo à dupla demitida Sebastião Rodrigues / Tomás Rocha. Logo de seguida o governo de Cavaco Silva procede à privatização, sem concurso, da Nutrinveste entregando-a ao grupo Mello, bem como a posição accionista que a EPAC detinha na Triunfo. O grupo Mello, num ápice e sem explicação, passou, assim, de assessor contratado pelos accionistas da Triunfo, a seu principal accionista e tomou o controle da administração da empresa. Pouco tempo depois, sob a orientação de Álvaro Barreto, Manuel Alfredo Mello e Rui Horta e Costa, o grupo Mello transfere a sede da Triunfo para Lisboa, encerra as fábricas de Coimbra, procede a uma operação harmónio de redução do capital seguida de aumento de capital, tomando assim o controlo total da empresa e afastando os accionistas tradicionais que foram forçados a vender. Logo de seguida o grupo Mello vende a Triunfo a uma multinacional do sector. É uma história eloquente!!

    • Ana Sofia da Silva Costa on

      Bom dia.

      Sabe-me dizer quem é o actual proprietário da Fábrica Triunfo em Coimbra, ao pé da Estação de comboios – Coimbra B?

      Obrigada.

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